Leica M6 – Rangefinder icônica, usada por fotojornalistas como Henri Cartier-Bresson.
Leica M6 – A Rangefinder Icônica
Tipo: Rangefinder (Telemétrica)
Formato de Filme: 35mm
Lançamento: 1984
A Leica M6 é uma das câmeras rangefinder mais icônicas da história. Sua principal diferença em relação às SLRs (como a Nikon F3 ou a Canon AE-1) é que ela não possui espelho e pentaprisma, o que a torna muito mais compacta e silenciosa. Isso a tornou uma escolha favorita para fotojornalistas e fotógrafos de rua, como Henri Cartier-Bresson.
Diferencial: Compacta, silenciosa, foco rápido e preciso.
Nikon F3 – Profissional, favorita de fotojornalistas nos anos 80.
Nikon F3 – A SLR Profissional dos Anos 80
Tipo: SLR (Single-Lens Reflex)
Formato de Filme: 35mm
Lançamento: 1980
A Nikon F3 foi uma das câmeras SLR mais robustas e confiáveis, usada amplamente por fotojornalistas em todo o mundo. Diferente da Leica M6, ela tem um visor reflex com pentaprisma, permitindo ver exatamente o que será capturado. Ela também possui um fotômetro embutido e suporte para motor de avanço de filme.
Diferencial: Extremamente durável, visor reflex e foco manual preciso.
Canon AE-1 – Popular entre amadores e profissionais iniciantes nos anos 70-80.
Canon AE-1 – A Câmera dos Amadores e Iniciantes
Tipo: SLR
Formato de Filme: 35mm
Lançamento: 1976
A Canon AE-1 foi revolucionária porque foi uma das primeiras câmeras SLR acessíveis ao grande público, com controle de exposição automático. Isso a tornou popular entre iniciantes e fotógrafos amadores nos anos 70 e 80.
Diferencial: Fácil de usar, acessível e ideal para iniciantes.
Pentax K1000 – Câmera confiável para iniciantes, muito usada em escolas de fotografia.
Pentax K1000 – A Câmera Indestrutível dos Estudantes
Tipo: SLR
Formato de Filme: 35mm
Lançamento: 1976
A Pentax K1000 é um verdadeiro tanque de guerra da fotografia analógica. Diferente da Canon AE-1, ela não possui modo automático – tudo precisa ser ajustado manualmente, tornando-a uma excelente ferramenta de aprendizado. Foi amplamente usada em escolas de fotografia.
Diferencial: Totalmente mecânica, fácil de reparar e ótima para aprender fotografia manual.
Hasselblad 500CM – Médio formato, preferida por fotógrafos de moda como Richard Avedon.
Hasselblad 500CM – O Médio Formato da Fotografia de Moda
Tipo: SLR de médio formato
Formato de Filme: 120mm (6x6cm)
Lançamento: 1957
A Hasselblad 500CM é uma câmera de médio formato, usada por fotógrafos como Richard Avedon na moda e Ansel Adams em paisagens. Diferente das câmeras 35mm, ela captura imagens com muito mais detalhe e profundidade de campo.
Diferencial: Qualidade de imagem superior, formato 6x6cm quadrado e modularidade.
Rolleiflex 2.8 – Twin-lens reflex usada por Vivian Maier e Robert Capa.
Rolleiflex 2.8 – A Elegância das Twin-Lens Reflex
Tipo: TLR (Twin-Lens Reflex)
Formato de Filme: 120mm (médio formato)
Lançamento: 1929 (diversas versões ao longo das décadas)
A Rolleiflex 2.8 é uma câmera TLR (Twin-Lens Reflex), o que significa que possui duas lentes, uma para capturar a imagem e outra para visualização. O foco é feito olhando para baixo, através do visor waist-level. Esse design foi muito usado por fotógrafos como Vivian Maier e Robert Capa.
Diferencial: Enquadramento único, foco preciso e estética clássica.
Mamiya RB67 – Grande formato portátil, usada em retratos e moda.
Mamiya RB67 – O Gigante da Fotografia de Estúdio
Tipo: SLR de médio formato
Formato de Filme: 120mm (6x7cm)
Lançamento: 1970
A Mamiya RB67 é uma câmera muito maior e mais pesada que a Hasselblad 500CM, mas oferece um negativo 6x7cm, que retém mais detalhes. É amplamente usada em retratos, fotografia de produtos e moda, pois é modular e permite troca de backs de filme.
Diferencial: Negativo gigante, imagem extremamente nítida e perfeita para estúdio.
Contax T2 – Compacta de luxo, usada por celebridades como Kendall Jenner.
Contax T2 – A Compacta de Luxo das Celebridades
Tipo: Compacta premium
Formato de Filme: 35mm
Lançamento: 1990
A Contax T2 é uma câmera point-and-shoot de luxo, famosa por sua lente Carl Zeiss 38mm f/2.8, que oferece imagens nítidas e cores vibrantes. É amada por celebridades e influenciadores, como Kendall Jenner e Frank Ocean, por sua portabilidade e estética retrô.
Diferencial: Compacta, automática e com lente de qualidade profissional.
Olympus OM-1 – Pequena, leve, muito usada por fotojornalistas e entusiastas.
Olympus OM-1 – A Pequena Notável dos Fotojornalistas
Tipo: SLR compacta
Formato de Filme: 35mm
Lançamento: 1972
A Olympus OM-1 foi projetada para ser menor e mais leve que outras SLRs da época, como a Nikon F3 e a Canon AE-1. Isso a tornou muito popular entre fotojornalistas e viajantes. Mesmo sendo compacta, ela mantém a qualidade de uma câmera profissional.
Diferencial: Tamanho reduzido, leveza e controles intuitivos.
Polaroid SX-70 – Câmera instantânea icônica, usada por Andy Warhol.
Polaroid SX-70 – A Magia da Fotografia Instantânea
Tipo: Instantânea dobrável
Formato de Filme: Polaroid SX-70
Lançamento: 1972
A Polaroid SX-70 foi uma das primeiras câmeras instantâneas de verdade, permitindo que os fotógrafos vissem a imagem surgir no papel em segundos. Artistas como Andy Warhol a usaram extensivamente para capturar momentos espontâneos com uma estética única.
Diferencial: Imagens instantâneas, design dobrável e estética vintage.
Filmes Fotográficos
Kodak Tri-X 400 – Preto e branco clássico, usado por documentaristas e fotojornalistas.
Kodak Tri-X 400: O Filme Preto e Branco Mais Icônico da História
Se há um filme que definiu o fotojornalismo, a fotografia de rua e a estética documental, é o Kodak Tri-X 400. Criado em 1954, esse filme preto e branco se
Por que o Kodak Tri-X 400 é tão especial?
1. Latitude de exposição absurda
O Tri-X 400 é conhecido por sua flexibilidade na exposição. Ele pode ser puxado para ISO 800, 1600 ou até 3200 sem perder muito detalhe, o que permite fotografar em condições de pouca luz sem necessidade de flash. Essa característica foi essencial para fotojornalistas cobrindo guerras, protestos e situações onde o uso de luz artificial não era viável.
2. O grão icônico
Ao contrário dos filmes modernos de alta resolução, o Tri-X 400 tem um grão visível, quase uma assinatura artística. Esse grão é especialmente querido por quem busca um visual clássico, com profundidade e textura. Ele se mantém bonito mesmo em ampliações grandes, ao contrário de filmes mais finos, que perdem força ao serem ampliados.
3. Alto contraste e tons ricos
O Tri-X 400 cria pretos profundos, brancos vibrantes e uma ampla gama de cinzas. É um filme que destaca a dramaticidade da cena, perfeito para capturar emoções, momentos decisivos e
Ilford HP5+ – Alternativa ao Tri-X, ótimo para retratos e paisagens.
Ilford HP5+: O Rival Clássico do Kodak Tri-X 400
Se o Kodak Tri-X 400 é o rei do fotojornalismo, o Ilford HP5+ é seu eterno rival, oferecendo um caráter ligeiramente diferente, mas igualmente amado. Com ISO 400, grão clássico e uma latitude de exposição generosa, o HP5+ é o favorito de muitos fotógrafos que preferem uma tonalidade mais suave e um grão menos agressivo.
Lançado pela britânica Ilford nos anos 30, o HP5 evoluiu ao longo das décadas, sendo reformulado para sua versão atual, o HP5+, que manteve sua essência clássica enquanto se adaptava às exigências modernas.
Por que escolher o Ilford HP5+?
1. Latitude de exposição e puxagem impressionantes
O HP5+ pode ser puxado para ISO 800, 1600 e até 3200, mantendo um bom nível de detalhes nas sombras e realces. Sua capacidade de retenção de informações em altas luzes é superior ao Tri-X, tornando-o um filme excelente para cenas de contraste intenso.
2. Grão clássico, mas discreto
Diferente do Tri-X, que tem um grão mais “agressivo”, o HP5+ possui um grão mais suave e menos evidente, tornando-o uma escolha ideal para retratos, fotografia documental e trabalhos onde se deseja uma estética mais refinada.
3. Tons mais suaves e transições naturais
O HP5+ tende a produzir uma gama tonal mais rica e com transições mais sutis entre luzes
Fujifilm Velvia 50 – Filme slide vibrante, amado por fotógrafos de paisagens.
Kodak Portra 400 – O favorito dos retratistas pela suavidade de tons.
Cinestill 800T – Filme cinematográfico para luz artificial, muito usado na fotografia noturna.
Kodak Ektar 100 – Cores vibrantes, ideal para paisagens.
Ilford Delta 3200 – Para fotografar em pouca luz com grão marcante.
Fuji Pro 400H – Alternativa ao Portra, muito usado em casamentos.
Lomography Color 800 – Filme experimental para cores vibrantes e saturadas.
Agfa Vista 200 – Filme popular para fotografia do dia a dia.
Lentes
- 50mm f/1.4 – Versátil, usada por Henri Cartier-Bresson para street photography.
- 35mm f/2 – Amada por documentaristas por capturar cenas amplas e realistas.
- 85mm f/1.8 – Perfeita para retratos com desfoque suave.
- 135mm f/2.8 – Boa para retratos e esportes sem grande teleobjetiva.
- 24mm f/2.8 – Grande angular usada por fotógrafos de paisagem e arquitetura.
Acessórios Essenciais
- Tripé Manfrotto – Estabilidade para longa exposição e paisagens.
- Disparador remoto – Para evitar tremores ao fotografar com longa exposição.
- Filtro UV – Protege lentes e melhora contraste em dias ensolarados.
- Filtro ND (Densidade Neutra) – Permite longa exposição em ambientes muito iluminados.
- Filtro Polarizador – Reduz reflexos e realça cores, muito usado em paisagens.
- Fotômetro Sekonic L-308X – Essencial para medir a luz com precisão.
- Lupa de foco – Para ampliar detalhes ao focar manualmente.
- Grip de bateria – Dá mais autonomia para câmeras SLR.
- Correia de couro – Confortável e estilosa para carregar câmeras.
- Bolsa fotográfica Pelican – Proteção extrema para equipamentos analógicos.
Iluminação e Estúdio
- Flash Metz 45 CL-4 – Flash potente usado em fotojornalismo clássico.
- Softbox Godox 80x80cm – Para iluminação suave em retratos e still.
- Refletores 5-em-1 – Essenciais para manipular a luz natural em ensaios.
- Gels coloridos para flash – Usados para efeitos criativos na iluminação.
- Luz contínua LED – Boa para retratos em estúdio e fotografia de produtos.
Laboratório e Revelação
- Tanque de revelação Paterson – Essencial para revelar filmes preto e branco.
- Espiral de revelação – Para segurar os filmes dentro do tanque.
- Pinça de secagem – Para pendurar os negativos sem marcas de dedos.
- Ampliador Durst – Usado para imprimir fotos em papel fotográfico.
- Banho químico D-76 – Revelador clássico para preto e branco.
- Fixador Ilford Rapid Fixer – Fixa a imagem no negativo.
- Papel fotográfico Ilford Multigrade – Usado para imprimir fotos em laboratório.
- Tonalizador de selênio – Dá profundidade aos tons de preto e branco.
- Lupa de contato – Para inspecionar negativos antes da ampliação.
- Câmara escura portátil – Para fotógrafos que querem revelar sem laboratório fixo.
Esses equipamentos fazem parte da história da fotografia analógica e ainda são usados por entusiastas, artistas e profissionais. Muitos deles foram ferramentas de mestres da fotografia e ainda têm um charme insubstituível.
Por que lendas da fotografia escolheram o Kodak Tri-X 400?
O Kodak Tri-X 400 não é apenas um filme preto e branco – é um símbolo de resistência, emoção e narrativa visual. Sua textura rica, sua flexibilidade e seu contraste dramático foram as razões que levaram grandes nomes como Henri Cartier-Bresson, Sebastião Salgado, Don McCullin e Josef Koudelka a adotá-lo como ferramenta essencial.
Mas por que, entre tantos filmes disponíveis, o Tri-X 400 foi a escolha definitiva desses mestres? A resposta está na história, no contexto e no estilo fotográfico de cada um.
Henri Cartier-Bresson e o Tri-X 400 – A Perfeição do Momento Decisivo
Estilo: Fotografia de rua, fotojornalismo, composição geométrica
Por que o Tri-X? Rápido, flexível e discreto
Henri Cartier-Bresson, o mestre do momento decisivo, precisava de um filme que respondesse bem a diferentes condições de luz e permitisse capturar cenas espontâneas com nitidez e contraste.
Latitude de exposição – Como ele trabalhava apenas com luz natural e sem flash, o Tri-X era perfeito, pois permitia subexpor ou superexpor sem perder muitos detalhes.
Grão característico – O Tri-X adicionava textura e profundidade às cenas urbanas que ele tanto gostava de capturar.
Resposta rápida – Com ISO 400 e a possibilidade de puxar até ISO 1600, Cartier-Bresson conseguia congelar o instante perfeito sem se preocupar com baixa luminosidade.
Exemplo icônico: “Behind the Gare Saint-Lazare” (1932) – Embora esta foto tenha sido feita antes do lançamento do Tri-X, a estética clássica do grão e do contraste se tornaram a assinatura de suas imagens mais tardias, incluindo muitos trabalhos para a Magnum Photos.
Sebastião Salgado e o Tri-X 400 – A Alma da Fotografia Documental
Estilo: Documentário, humanismo, preto e branco profundo
Por que o Tri-X? Profundidade tonal e capacidade de captar a alma das cenas
Sebastião Salgado, famoso por suas séries “Trabalhadores”, “Êxodos” e “Gênesis”, sempre buscou capturar não apenas imagens, mas histórias e emoções. O Tri-X foi fundamental para isso.
Pretos densos e brancos brilhantes – A riqueza de contrastes do Tri-X permitia que Salgado criasse imagens quase esculpidas na luz.
Capacidade de captar texturas – As marcas no rosto dos trabalhadores, o chão rachado da terra seca, as sombras densas das minas de carvão – tudo ganhava um peso dramático.
Puxagem extrema – Muitas de suas fotos foram feitas com o Tri-X puxado a ISO 1600 ou até 3200, garantindo imagens fortes mesmo em condições de pouca luz.
Exemplo icônico: “Trabalhadores” – O uso do Tri-X em suas imagens de garimpeiros no Brasil e operários no mundo inteiro deu à série um tom atemporal e poderoso.
Don McCullin e o Tri-X 400 – A Testemunha das Guerras
Estilo: Fotojornalismo de guerra, brutalidade e compaixão
Por que o Tri-X? Sobrevivência em situações extremas
Don McCullin fotografou algumas das cenas mais brutais da história moderna – da guerra do Vietnã à pobreza extrema na Inglaterra. Ele precisava de um filme confiável, rápido e resistente, e o Tri-X nunca falhou.
Resistência a condições adversas – Poeira, lama, explosões. O Tri-X continuava funcionando.
Contraste e impacto visual – A guerra não é um evento colorido. O preto e branco com tons profundos fazia com que cada cicatriz, lágrima e expressão de medo se destacassem.
Flexibilidade para luz imprevisível – Em zonas de conflito, não há tempo para ajustes meticulosos. O Tri-X capturava tanto sombras densas quanto brilhos intensos com naturalidade.
Exemplo icônico: “Soldado Americano em Hue, Vietnã, 1968” – A expressão de exaustão e desespero do soldado foi amplificada pelo grão do Tri-X, tornando a imagem ainda mais visceral.
Josef Koudelka e o Tri-X 400 – O Poeta dos Exilados
Estilo: Fotografia humanista, marginalidade, surrealismo da vida real
Por que o Tri-X? Atmosfera sombria e maleabilidade na revelação
Josef Koudelka, autor da série “Exílios” e “Ciganos”, sempre trabalhou com uma abordagem quase mística da fotografia. O Tri-X permitia que ele transformasse o banal em épico, explorando luz e sombra de forma cinematográfica.
Grão expressivo – A textura do Tri-X dava a suas fotos um tom onírico, quase de pesadelo, essencial para capturar a sensação de deslocamento e exílio.
Adaptabilidade – Muitas de suas fotos foram feitas em condições de pouca luz, onde o Tri-X podia ser puxado sem comprometer a estética.
Narrativa intensa – O filme ajudava a construir a história dentro da foto, dando à composição uma carga emocional forte.
Exemplo icônico: “Praga, 1968” – As fotos da invasão soviética foram feitas em condições precárias e com pouca luz, mas o Tri-X garantiu que as imagens fossem brutalmente nítidas e cheias de tensão.
Conclusão: O Tri-X 400 como Escolha Definitiva
O Kodak Tri-X 400 não foi apenas um filme escolhido por acaso – ele se tornou parte da linguagem visual de cada um desses mestres. Ele era um parceiro confiável, um amplificador de emoções, um meio para transformar luz e sombra em poesia.
✔ Para Cartier-Bresson, ele era velocidade e discrição.
✔ Para Salgado, ele era drama e profundidade.
✔ Para McCullin, ele era dureza e resistência.
✔ Para Koudelka, ele era sonho e pesadelo.
O que esses fotógrafos tinham em comum era uma necessidade de capturar a essência do mundo ao seu redor – sem distrações, sem superficialidade. E para isso, o Tri-X 400 sempre entregou.